Como ouvir com empatia para reduzir o medo, stress e ansiedade da equipe

Para ajudar os membros de sua equipe a lidar com os desafios do contexto atual, os impactos em suas próprias vidas e manterem-se produtivos e equilibrados, a empatia é essencial!

O Empathy Index revela a importância da Empatia na retenção de colaboradores: 80% dos millenials e 66% dos mais velhos deixariam o emprego atual se sua empresa fosse menos empática.

Algumas dicas que podem ajudar:

  1. Não considere que necessariamente as pessoas estão bem

Sinais não verbais e expressões sutis de estados de ânimo podem ficar ocultos no contato remoto. Para identificar momentos críticos e possível necessidade de apoio, pode ser mais efetivo manter conversas próximas, trocando e-mails ou mensagens de WhatsApp, por videochamadas. Ofereça tempo e espaço para que as pessoas possam processar e lidar com seus sentimentos.

  1. Ouça com empatia

Segundo Connor Neill, “Uma comunicação empática, que constrói confiança, tem menos a ver com o quanto você diz, e mais a ver com o quanto você ouve”.

A necessidade que sentimos de aconselhar, consolar, tentar “dourar a pílula” ou melhorar as coisas com o famoso “Pelo menos você tem x” ou “Pelo menos não aconteceu y”, não é o que ajuda a gerar conexão. Até porque dificilmente o que dissermos irá mudar as coisas ou o sentimento do outro. O que pode mudar, sim, é a conexão verdadeira que demonstramos.

Para ouvir com empatia: 1. Reconhecer a perspectiva do outro como verdadeira (é antes de tudo um sinal de respeito). 2. Eliminar julgamentos 3. Reconhecer a emoção do outro, ser capaz de se conectar com algo em si mesmo que reconhece esse sentimento e poder dizer: “Sei perfeitamente o que está sentindo”.

  1. Estimule seus colaboradores por meio da escuta

Bons ouvintes são curiosos, buscam entender motivações e preocupações mais profundas e ajudam o outro a elaborar suas soluções. Focam em trazer à tona as principais razões de cada questão e não moralizam. Assim, se o colaborador possui conflitos ou inseguranças em relação ao trabalho, ajude-o a se desenvolver ouvindo e fazendo boas perguntas.

 

Por Laís Exel Bisordi – Consultora GoAhead

 

Este conteúdo faz parte do Curso Comunicação Empática da GoAhead.

Com ele você será capaz de desenvolver habilidades para construir atitudes favoráveis  e predisposição de seus interlocutores, por meio de uma comunicação mais intencional e menos reativa. E conquistar, nas interações pessoais e virtuais:

  • Melhor qualidade nas relações profissionais e pessoais
  • Maior colaboração
  • Objetivos alcançados mais vezes em suas interações
  • Ampliação da a conexão e boa vontade do interlocutor
  • Desenvolvimento de suas habilidades de escuta e empatia
  • Melhor resolução de problemas

Dicas para Feedbacks Positivos

O que acontece quando precisamos dizer a alguém que ele(a) precisa melhorar seu comportamento ou realizar melhor uma tarefa específica?

Geralmente a pessoa fica na defensiva, irritada ou deprimida?

Ter conversas difíceis com colaboradores é sempre uma tarefa delicada e às vezes os problemas são adiados por esta razão.

A preparação do líder para o feedback é muito importante: levante dados de desempenho e estabeleça o foco da conversa, liste tópicos a serem abordados, traga situações/ações e atitudes específicas para exemplificar, ensaie argumentos e prepare respostas a possíveis perguntas.

Outro ponto importante é conhecer pontos fortes e fracos, motivações e motivadores da equipe e seus estilos de comunicação. Lembrar-se de que o que funciona para um não funciona para todos e adaptar a abordagem àquele colaborador.

Uma regra de ouro de qualquer feedback:

Para que aprenda algo, a pessoa precisa estar em estado emocional positivo.

  1. Comece com uma emoção positiva, indique onde o colaborador teve bom desempenho.

Ilustre com 2 ou 3 exemplos de coisas em que se saiu bem, por meio de exemplos específicos. Aprecie o esforço.

Todos nós já ouvimos sobre a estrutura sanduíche (aspecto positivo – o que melhorar – aspecto positivo) e isso parece muito simples de fazer, mas quantas vezes você já percebeu que ia receber uma notícia ruim ou um feedback negativo só pela maneira como a pessoa começa?

Especialmente quando há aspectos negativos envolvidos e insatisfação por parte do líder, pode existir uma carga emocional na sua fala e a tendência de apontar erros.

Intuitivamente sabemos que começar pelo positivo abre a escuta, quebra resistências e gera maior aproximação, mas algumas práticas, mesmo utilizando esta técnica e apoiando-se em intenções positivas, também podem colocar as pessoas na defensiva. São elas: só fazer elogios isolados ou vazios, exagerar neles ou ainda enaltecer o quanto preza a relação (o famoso “sabe que eu gosto muito de você e sempre respeitei seu trabalho…”).

  1. Destaque o que (e como) melhorar

Indique o que pode fazer melhor e contribua com solução para seu problema específico.

Um breve comentário pode não ser suficiente: mostre os impactos de suas ações (ou inação), diga exatamente o que a pessoa pode fazer para resolver o problema, para que o erro não se repita.

Não basta O QUE, é importante apontar o COMO: busque redirecionar comportamentos, propor melhorias e indicar caminhos.

Deixe claro suas expectativas, o padrão de desempenho esperado e torne tangível como alcançá-lo. Alinhe sempre um plano de ação.

  1. Termine com emoção positiva. No final, um elogio novamente.

Tipo de frase que pode ser usado se o desempenho não foi tão positivo: “Nada mal, gostei como você fez (especifique o ponto). Vejo que você tem muito conhecimento sobre este assunto.

Acrescente: “Entre algumas coisas que você poderia ter feito melhor….” e termine com: “Em geral, porém, foi um ótimo desempenho”.

Por Laís Exel Bisordi – Consultora GoAhead. Idealizadora e facilitadora do Curso Comunicação Empática.

A escuta ativa como forma de praticar comunicação empática

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Neste momento de pandemia, em que todos enfrentam inseguranças e continuam sob grande efeito de ansiedade, é fundamental construir um ambiente de confiança, compreensão e comunicação sincera. Especialmente se você é líder de uma equipe.”

Ser capaz de construir ambientes seguros para que as equipes possam lidar com sentimentos difíceis que o momento atual trás, ajuda a construir confiança e aproximação.

Entender que mais do que apoiar a realização das tarefas do dia a dia, é importante dar espaço para que as pessoas possam expressar suas emoções, a fim de se manterem saudáveis e alinhadas por um propósito.

Neste contexto a escuta ativa tem um papel relevante. Separamos aqui 10 dicas para desenvolver a escuta ativa:

  • Treine sua mente para controlar os próprios pensamentos

No mundo V.I.C.A (volátil, incerto, complexo e ambíguo) em que vivemos, é natural que nossa mente fique “navegando” por assuntos e pendências que temos a resolver enquanto conversamos com as pessoas. Mas se você almeja ser um bom comunicador, exercite afastar os pensamentos e concentrar-se no que o outro tem a dizer. A prática constante de meditação ajuda neste estado de “presença”.

  • Mostre-se verdadeiramente interessado

Da mesma forma que no item anterior: não apenas ouça, procure se interessar verdadeiramente. Coloque intenção nisso! Você verá crescer a qualidade das relações enquanto demonstra interesse genuíno.

  • Faça perguntas

Tanto para sinalizar seu interesse, quanto de fato obter mais informações que tornem o entendimento e diálogo mais rico, pergunte!

  • Exercite não julgar

Um dos princípios da comunicação não-violenta é o não-julgamento. O julgamento produz uma comunicação alienante, que gera resistência e reduz a predisposição do ouvinte em atender as nossas próprias necessidades na comunicação.

  • Pratique ouvir com compaixão

Para agir com empatia, antes de tudo é necessário ter compaixão por nós mesmos. Não ser implacavelmente crítico consigo, é o primeiro passo para lidar de forma empática com os outros.

Em relação aos demais: ter em mente que as pessoas fazem sempre seu melhor e se não estão agindo como desejamos é porque estão em conflito ou não possuem recursos (de diversas naturezas) para nos fornecer a resposta desejada à nossa interação, ajuda a evitar frustrações e distanciamento.

  • Demonstre por meio de sinais não verbais que está concentrado na conversa

Seu corpo, gestos e expressões podem manifestar muito do seu interesse. Ao fazer contato visual, balançar a cabeça ou sorrir, você pode dizer muito sem precisar usar as palavras.

  • Registre. Tomar nota dos pontos importantes ajuda a demonstrar interesse.

Esta iniciativa ajuda não apenas a demonstrar respeito e interesse pelo outro, mas o ajuda a extrair e registrar pontos essenciais da conversa.

  • Ouça para captar a raiz da questão, entenda onde está o ponto realmente

Procure captar o que está por trás das palavras, as palavras não ditas e os sentimentos não expressos.

  • Use paráfrases

Ouvir o que a pessoa tem a dizer e depois falar o que você entendeu com suas próprias palavras demonstra que está escutando ativamente. Resuma os principais pontos e confirme para se certificar de compreender corretamente. Você pode usar expressões como: “Deixe-me ver se entendi…o que você está dizendo é…”

  • Ouça sem interromper. Ouça até o fim. Não argumente enquanto o outro fala

Interromper a fala do outro é um dos principais obstáculos à comunicação. Inspire, concentre-se e ouça até o fim! Também, reagir de imediato assim que o outro suspende a fala demonstra que você não estava atento a seus pontos, mas apenas aguardando sua vez de contrapor. Aguarde alguns instantes antes de reagir.

 

Por Laís Exel Bisordi – Consultora GoAhead

 

Este conteúdo faz parte do Curso Comunicação Empática da GoAhead.

Com ele você será capaz de desenvolver habilidades para construir atitudes favoráveis  e predisposição de seus interlocutores, por meio de uma comunicação mais intencional e menos reativa. E conquistar, nas interações pessoais e virtuais:

  • Melhor qualidade nas relações profissionais e pessoais
  • Maior colaboração
  • Objetivos alcançados mais vezes em suas interações
  • Ampliação da a conexão e boa vontade do interlocutor
  • Desenvolvimento de suas habilidades de escuta e empatia
  • Melhor resolução de problemas